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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Representantes do Magistério Público Estadual de Porto União com a Deputada Estadual Ana Paula Lima(PT - SC)

Olá companheiros(as) da educação e internautas!
No dia 25 de junho de 2011, a Deputada Estadual Ana Paula Lima e o Deputado Federal Décio Lima(esposo),ambos do Partido dos Trabalhadores, estiveram em Porto União para falar com o prefeito Renato Stasiak e o vice prefeito Anizio de Souza, empresários e professores estaduais, onde manisfestaram publicamente na imprensa local, o apoio à reinvidicação do magistério catarinense.Na ocasião, foram debatidos e encaminhados vários projetos.
Os representantes do magistério público catarinense do município de Porto União,acompanhados do presidente Municipal do PT, Aires Niedzielski, estiveram em reunião com a Deputada Estadual Ana Paula(PT - SC), onde a categoria expressou sua ansiedade e angústia há mais de 38 dias de greve. A deputada,primeiramente ouviu a categoria, após, fez uma fala sobre a cobrança feita pela bancada do PT ao governo estadual para o cumprimento do piso na carreira do magistério. Também fez uma explanação geral da sua atuação e defesa do magistério na ALESC. A maior parte da fala da deputada Ana Paula nas rádios locais, foi em defesa do magistério público catarinense, cobrando do governador o cumprimento do piso na carreira e a manutenção da regência de classe nos índices atuais, conquistas históricas, para resolver a questão da greve.
Abaixo, a nota de apoio da deputada Ana Paula e as fotos da reunião com representantes do magistério público catarinense de Porto União,nas dependências da APP-Sindicato em União da Vitória - PR.
Professor Celestino Glaab

“NOTA DE APOIO AO MAGISTÉRIO CATARINENSE
Florianópolis, 22 de junho de 2011
A atual greve dos professores é um dos fatos mais marcantes da luta dos trabalhadores no nosso estado, com a maior mobilização e adesão registradas nos últimos 20 anos. Ao exigir do governo do Estado o cumprimento da lei e o pagamento do Piso Nacional Salarial, o magistério catarinense mostrou união e mobilização. As reivindicações justas desses profissionais por respeito e dignidade ao exercício do seu ofício obteve o apoio da maioria dasociedade.
Nossas crianças e adolescentes estão fora das salas de aula há mais de 30 dias por responsabilidade de um Governo que precisa, urgentemente, cumprir com suas promessas de palanque e corresponder ao que os catarinenses esperam: o comprometimento com os serviços essenciais, como a Educação pública de qualidade.
Diante do rompimento do diálogo, de forma unilateral por parte do Governo de SC, que pretende resolver o impasse com os professores na base de ameaças, medidas autoritárias e ilegais, entendemos necessário reiterar nosso posicionamento:
- Não vamos compactuar com a ilegalidade da Medida Provisória Nº 189 enviada pelo Executivo Estadual para a Assembleia Legislativa. O conteúdo dessa MP modifica vencimentos, altera gratificações, absorve e extingue vantagens dos professores da rede estadual do ensino;- Repudiamos veemente a postura do Governo do Estado que não se dispõe a negociar o pagamento do Piso Nacional dos Professores, conquistado democraticamente e garantido por lei;- Da mesma forma, nosso mandato repudia a atitude, que consideramos ilegal, de descontar os dias parados dos professores que buscam, além de melhorias das condições de trabalho, também maior qualidade na Educação;
- Defendemos que a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina não delibere sobre nenhum projeto de lei de autoria do Executivo enquanto não houver uma solução para a greve dos professores. Nada é mais urgente, neste momento, que garantir a Educação para milhares de estudantes e adolescentes do nosso estado;- Por último, apelamos para que o Governo restabeleça o diálogo com o Magistério, permitindo a constituição efetiva de uma Mesa de Negociações, viabilizando recursos para o pagamento do Piso Nacional à categoria. Destacamos que o relatório do Tribunal de Contas do Estado aponta que o Governo não cumpre os 25% estabelecidos na Constituição para a Educação. Os recursos, que deveriam ser aplicados na manutençãoe desenvolvimento do ensino, estão sendo utilizados pelo Governo em despesas não relacionadas com a Educação.ANA PAULA LIMA
Deputada Estadual – PT
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