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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Dia decisivo sobre a greve na educação

6 de junho de 2011
O que acontecer na reunião desta segunda-feira entre os dirigentes do Sinte e os secretários Marco Tebaldi e Eduardo Deschamps poderá ser decisivo para o futuro da educação em Santa Catarina. Professores e governo estão diante de situações distintas. O governo comprometeu-se em oferecer uma resposta hoje à contraproposta do Sindicato. Ela é ampla, mas contém algumas prioridades, como a incorporação dos prêmios educar e jubilar e a manutenção da regência de classe. Com há uma certa flexibilidade em relação a estas duas reivindicações, o que se supõe é que o acordo esteja mais próximo se o governo estiver mesmo disposto a acabar com a greve. Outra questão que o Sinte considera fundamental é a realização do concurso para o magistério. Como se trata de decisão política do governador imagina-se que inexistem problemas para o entendimento.
Os professores enfatizam a importância desse concurso – e com toda razão – porque o ingresso na carreira pode qualificar o ensino e evitar transtornos para as escolas. Além disso, os ACTs são tidos com os bóias frias da educação. Não tem direitos assegurados, perdem vantagens durante as férias, não saem do patamar salarial em que se encontram e, mesmo com especialização, aperfeiçoamento e pós-graduação, ficam sem perspectiva de sonhar com o plano de carreira.
O governo vem alegando que a municipalização do ensino fundamental recomendava a não realização do concurso. Para onde iriam os professores estáveis comprometidos como ensino básico? Como há reação forte dos prefeitos contra a municipalização e como os recursos do Fundeb estão vinculados ao número de alunos, nada impede que o governo autorize logo o concurso. Uma bandeira que tem legitimidade corporativa e está, também, fundamentada no interesse público de uma educação melhor para todos.

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