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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Aluna da Segunda do médio da E.E.B Cid Gonzaga enviou carta ao governador e sugestão de matéria para o Jornal Hoje ( Rede Globo)
 Obrigada Camille pelo apoio, postamos aqui a carta, a sugestão de reportagem e a resposta global à sugestão:


Nós, alunos da escola pública estamos sem aula há um mês, devido a greve dos professores. Às vezes, isso parece até piada. Piada também é o modo como colocam todas aquelas propagandas na televisão incentivando NÓS jovens a escolhermos a profissão de professor. Agora me diga... Quando eu, vendo tudo o que está acontecendo, vou escolher uma profissão dessas? Os professores estão queimando diplomas, colocando suas folhas de pagamento em linha de pesca em locais públicos e nada disso é visto? Porque isso não é publicado no site do Governo de Santa Catarina? No site do Senhor Governador? Em que mundo nós vivemos? Em que mundo eu vivo? E o orgulho está aonde? Eu sei que enquanto eu insisto mandando mensagem, alguém do outro lado, dá risada, nem liga, apaga... Mas é assim que a gente vê um governo que se preocupa com o pensamento da população. Enquanto vocês estão sossegados, nós estamos aqui sem aula, sofrendo para sermos vistos. Sofrendo para as pessoas tomarem Consciência do que está acontecendo. Mais e daí? Vocês já se formaram mesmo... Vocês já têm um futuro... O resto do estado não importa, não é? Eu ESPERO que vocês pensem que não... Até ontem, eu assim como os outros jovens, sonhávamos com um futuro brilhante. Mas desse jeito não dá.
Todos os dias, acesso com esperança, no site do Governo de Santa Catarina. E a cada dia fico mais indignada. Pelo modo como o Sr. Governador diz tudo, como se fosse culpa dos professores. É culpa deles mesmo. É culpa deles que os alunos de Santa Catarina estão sem aula? Culpa deles? É isso? É claro... Para que querer os seus direitos? Bobagem... A "merreca" do salário deles já era suficiente? Para que pagar o piso... Para que cumprir as leis? Eu acho engraçado... O jeito em que nós temos que cumprir leis e vocês não as leis são feitas para nós.
Agora deixe-me perguntar Senhor governador se é o senhor que vai precisar sacrificar os seus feriados para ir para a aula? Se é o Senhor que não vai conseguir entrar em uma faculdade por culpa da greve? Se é o Senhor que vai precisar ir para a escola repor as aulas, em dias em que o inverno está parando a cidade? Se é o Senhor, que perdeu TODO ESSE TEMPO? Se é o Senhor que corre atrás de um futuro? Está na hora de cumprir os objetivos fundamentais não? "Construir uma sociedade livre, justa e solidária." Cadê? Cadê? Eu não estou enxergando. Assim como o senhor não vê o que está causando não é ? A culpa é dos professores? CHEGA! EU NÃO AGUENTO MAIS OUVIR DA SUA BOCA QUE A CULPA É DOS PROFESSORES. Porque a culpa não é deles. A culpa é do Senhor Que aprovou o piso e agora não quer pagar. Eu li direito? “É isso que podemos pagar”? É isso? E o dinheiro desse estado foi parar aonde então? Porque na educação que não foi... Vamos pensar mais no que é justo... Já está na hora, e a greve (NÃO SEI SE O SENHOR SE TOCOU) já ultrapassou os limites. O que vai acontecer agora?
 Atenciosamente, aluna de um colégio público! 

 JORNAL HOJE - SUGESTÃO PARA REPORTAGEM / DENÚNCIA -A carta acima mostra que precisamos de ajuda. Se a globo realmente " Se liga na gente" talvez eu tenha uma resposta... Precisamos mostrar para o Brasil o que está acontecendo...


  A RESPOSTA: ( dia  30 de Junho)
Agradecemos sua interação e informamos que todas as sugestões de pautas recebidas em nossa Central de Atendimento são encaminhadas às equipes.
A seleção e a produção das matérias obedecem a critérios jornalísticos próprios de cada editor.
Cordialmente,
Rede Globo/ A gente se liga em você!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Carta dos pais ao secretário

29 de junho de 2011
Uma nova carta ao Secretário da Educação estásendo enviada pela COMISSÃO DE PAIS PRO FINALIZAÇÃO DA GREVE DOS PROFESSORES. Veja seu conteúdo:

“Com. 001/2011-CPPFGP
Florianópolis, 29 de junho de 2001.
Senhor Secretário
Cansados da não solução do problema relativo à greve dos professores que afeta, única e exclusivamente, as crianças de Santa Catarina e, em função de não estar sendo observado preceito constitucional, no que se refere ao direito à Educação, passamos a explicitar as nossas angústias:

1- A Educação, direito do cidadão brasileiro que está incluso em nossa Carta Magna, mais precisamente em seu Art.5º , sendo obrigação do Estado ofertar Educação gratuita e de qualidade, tal não está sendo cumprido nem mesmo oferecido à população;
2- O direito à Greve, também incluso na nossa Constituição deve ser exercido sem prejuízo à população, o que não está ocorrendo, causando prejuízos imensos na formação dos alunos da Rede Estadual de Educação;
3- Os entes políticos, CONDUZIDOS AO CARGO PELO POVO devem DEFENDER os interesse do Povo, criando mecanismos ou situações que permitam a realização de políticas públicas, o que, novamente, não esta ocorrendo;
4- A realidade hoje de nosso Estado, no que se refere à Greve por omissão ou falta de sensibilidade do Governo do Estado ou do Sinte, ainda não foi solucionada, CAUSANDO PREJUÍZOS IMENSOS a Educação de Santa Catarina, que já não é uma das melhores de nosso País;
5- O prejuízo educacional é imensurável devendo haver a sensibilidade dos entes envolvidos(Governo e Sinte) para que cessem os efeitos maléficos de tal greve para as crianças de Santa Catarina, sendo fundamental a finalização da mesma;
6- Sem deixar de mencionarmos os profundos e graves impactos financeiros, sociais e psicológicos que sofrem as famílias dos alunos que estão sem aulas;
7- Resumindo: chega de falta de sensibilidade ou competência dos entes envolvidos neste processo doloroso para todos, mas principalmente para as crianças de Santa Catarina.
Em suma, após tais colocações, os Pais da Comissão, exigem que sejam respeitados os ditames da nossa Constituição Federal e que se, não existe sensibilidade por parte dos entes envolvidos, NÓS, PAIS TEMOS ESTA SENSIBILIDADE e faremos o que for necessário com tratativas ou movimentações judiciais para resolver esta questão.
Exigimos uma audiência com o ilustre Secretário, que por ser ente político, não se pode furtar a receber tal Comissão.
Estaremos na SED no dia 01 de julho à tarde e temos a certeza de que seremos recebidos de qualquer maneira por este administrador público..”

fonte: http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/?topo=67,2,18,,,67
FRASES PARA REFLETIR

 "Obediência à lei é exigida como um direito; não pedida como um favor."
--Theodore Roosevelt
"Quando os homens são puros, as leis são desnecessárias; quando são corruptos, as leis são inúteis."
--Thomas Jefferson
"O único homem que jamais erra é aquele que nunca faz nada."
--Eleanor Roosevelt
"A justiça não consiste em ser neutro entre o certo e o errado, mas em descobrir o certo e sustentá-lo, onde quer que ele se encontre, contra o errado."
--Theodore Roosevelt (1858 - 1919)

Video elaborado pelas colegas Lídia Buch Pucci, Alciomara M.Buch da Silva e Maria lizabeth Buch Schindler... é emocionante!

http://youtu.be/M_fi0s3PkZw
ATENÇÃO
Como nosso blog tem acessos em Canoinhas aí vai um recado:
Os professores em greve do municipio de Canoinhas estão promovendo uma deliciosa Feijoada em prol dos professores que tiveram desconto em seus pagamentos
 
Local: Pavilhão da Igreja São Francisco
Data: 02/07/2011 das 11:00 as 14:00 horas/ para retirar no local
Preço: R$ 10,00
Gratos
Comando de Greve/ Canoinhas

Médicos solidários com os professores

28 de junho de 2011
Reunidos em Balneário Camboriú no 14º Fórum das Entidades Médicas de Santa Catarina (FEMESC),os médicos trataram de vários temas relacionados com a saúde pública e hipotecaram solidariedade aos professores da rede estadual de ensino, hoje empenhados na busca de remuneração pelo piso nacional da categoria. “A busca por melhores condições de trabalho e remuneração é fator básico para o desenvolvimento de uma categoria que influi diretamente na construção da sociedade. Entendemos que os professores, assim como todos os profissionais que contribuem para o desenvolvimento das nossas cidades, estados e nação merecem trabalhar e sobreviver de forma digna e decente. Da mesma forma que, ajustados esses parâmetros, devem cumprir com seu papel de formadores de um futuro promissor”, comentou o médico Cyro Soncini, presidente do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (SIMESC).
A Moção:
Os médicos catarinenses, reunidos no XIV FEMESC manifestam apoio aos professores que atuam em Santa Catarina, hoje empenhados na busca de remuneração pelo piso nacional da categoria, por entenderem que a educação é uma área essencial ao desenvolvimento humano que deve ser contemplada com boas condições de trabalho e digna remuneração aos seus profissionais.
Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2011/06/28/medicos-solidarios-com-os-professores/?topo=67,2,18,,,67

Estamos aguardando o cumprimento da lei



http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v

Greve professores Santa Catarina parte 2

http://www.youtube.com/watch?v=zD_-u0CSn70&feature=player_embedded

“O rei está nú”

28 de junho de 2011
“O Imperador era vaidoso e gostava de roupas novas e luxuosas, passando grande parte do tempo experimentando-as, deixando de lado as coisas do seu reino.
Conhecendo a vaidade real, surgiram dois tecelões espertos afirmando que possuíam uma roupa que tinha uma cor deslumbrante, e também era dotada de uma qualidade única, somente as pessoas especiais e muito inteligentes poderiam vê-la” Seus ministros, soldados e súditos com medo de serem apontados com “burros” afirmavam que as vestes eram fantásticas. O final da estória do escritor Dinamarquês, Christian Andersen todos nós sabemos, apenas um menino em sua pureza e inocência teve coragem de gritar para que todos ouvissem que o Rei estava Nu, foi preso amarrado e internado.

A analogia é simples, vaidosos e extremamente preocupados com as questões políticas partidárias e a acomodação dos amigos nos cargos das secretarias, autarquias e Sdrs, o governo Colombo/Pinho Moreira (governo com nome e sobrenome) vestiu as roupas que somente os “muitos inteligentes” podem ver.
Nesses seis primeiros meses de governo foram viagens, fundação de um novo partido, cargos, acomodações de afilhados e companheiros, esquecendo das lições de casa, qual seja Governar para todos os catarinenses.
Nosso rei sabe que está nú, porém na visão e no convencimento dos muito inteligentes o Imperador está indo muito bem, que por sua vez para mostrar altivez e inteligência e não demonstrar sua incompetência acredita estar realizando um governo maravilhoso, colocando as pessoas em primeiro lugar.
A miopia e a nudez são visíveis quando o Governo acredita que a saúde vai bem, tão bem que pretendia construir mais um grande complexo hospitalar em Florianópolis.
A miopia e nudez se materializam quando uma lei federal é descumprida pelo próprio governo. Quando tentando neutralizar um movimento reivindicatório legitimo e ordeiro, o governo apresenta projeto, tira projeto, edita medida provisória, anula medida provisória, intimida, ameaça, pune, pede a ilegalidade, desconta dias parando, impõe mais sacrifícios a uma categoria fundamental na formação dos novos cidadãos.
A nudez governamental choca quando, entre idas e vindas, acreditando que tudo esta em ordem, o sistema carcerário fragilizado, sucatado, precarizado mostra suas entranhas, impondo toque de recolher para os homens de bem de um Estado pujante.
O rei está nu. Mas será que entre as fileiras de súditos e vassalos não há nenhum com coragem de gritar, de dar um basta, e dizer que o traje do imperador “das pessoas em primeiro lugar” corroeu-se cedo, sim por que a população do reinado grita todos os dias, porém o imperador não ouve, sera que somos todos “burros” ou somente os muitos inteligentes é que percebem que o rei esta realmente nu e surdo. Incapaz de ouvir o clamor da sociedade que exige saúde, segurança e educação, tripé básico de uma sociedade justa e igualitária.
A fuga dos 78 presos servirá de cortina de fumaça para aliviar por alguns dias a incompetência do governo em resolver a questão da greve dos professores, cuja resolução é simples e indolor, basta cumprir a Lei. Professores em Greve, eu apoio a luta.
Duda Vieira – Florianópolis

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/?topo=67,2,18,,,67





27/6/2011 - Governo recua e autoriza Alesc a rejeitar MPs
Um Projeto de Lei Complementar deve ser encaminhado dentro de 15 dias

 A ALESC vai rejeitar as Medidas Provisórias 188 e 189, com a última proposta apresentada pelo Governo Raimundo Colombo aos trabalhadores em Educação, durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça amanhã, 28 e na próxima terça-feira, 5 de julho.

A informação foi repassada pelo presidente da Casa, deputado Gelson Merísio, em audiência concedida, no início da noite de hoje,27, ao SINTE/SC. A audiência aconteceu logo após encontro do deputado com os líderes de bancada, onde ficou decidida a rejeição às MPs que desestruturam o plano de cargos e salários do magistério.

Foi informado também que, dentro de 15 dias, o Governo encaminhará à ALESC um Projeto de Lei Complementar com as alterações na tabela salarial dos trabalhadores da Educação.

O SINTE/SC solicitou ao presidente da ALESC que interceda junto ao Governo para a reabertura de negociação com a categoria, em greve há 39 dias corridos. Os trabalhadores querem uma audiência com o governador a fim de participarem da elaboração de uma nova proposta com a manutenção de direitos, como a regência de classe e níveis salariais com crescimento na carreira.
FONTE: http://www.sinte-sc.org.br/?FamilyID=SinteAcao&ler=2762011223457

terça-feira, 28 de junho de 2011

Boeira vai ao STF

26 de junho de 2011
“Quero compartilhar com meus colegas a felicidade que tivemos ontem de receber informalmente o deputado federal Jorge Boeira na nossa reunião de comando greve regional (SINTE Araranguá). Ao final da nossa reunião, o Sr Deputado surgiu, a convite de uma das nossas colegas que o encontrou de passagem em sua terra natal, veio, sentou à nossa roda e humildemente nos ouviu… a todos. Um por um, colocando as angústias e declarações destes 33 dias de greve.
A sua postura? Muito diferente de alguns políticos de palanque. Vou tentar colocar aqui algumas de suas declarações (não oficiais, obviamente): …”Vou a partir de AGORA empenhar-me em averiguar no SUPREMO juntamente com outros deputados sobre o ACÓRDÃO(mas relatou que nem precisaria…), mobilizar o que
for preciso para fiscalizar as aplicações do FUNDEB no Estado de SC, de Brasília existem órgãos de fiscalização ao qual faço parte. Declarou que não pode intervir na negociação com o governador (isto
sabíamos) mas que ACREDITA que o governador terá o bom censo de FAZER A\ COISA CERTA! …Afinal a Lei é CLARA. Falou a todos que a GREVE É LEGAL,incontestavelmente, que os alunos estão sem aula mas todos sabem que a culpa é do governador. Levou consigo uma pastinha preparada de última hora pelos
presentes contendo Leis, declarações sobre uso indevido do FUNDEB, telefones e emails de contato, e com ela, suas anotações sobre atitudes a serem tomadas em BRASÍLIA URGENTEMENTE.
Suas últimas palavras, sem fotógrafos ou microfones ao sair foram: PRESTEM BEM ATENÇÃO:
” A ÚLTIMA COISA QUE O PROFESSOR DEVE FAZER AGORA, É VOLTAR PARA A SALA DE
AULA! FICARAM ATÉ AQUI, CONTINUEM, VOCÊS ESTÃO CORRETOS E SÓ EXISTE UMA
SAÍDA: O CUMPRIMENTO DA LEI!”
Dep. Federal Jorge Boeira
E assim ele foi, levou consigo o meu destino mas deixou o oxigênio.
Estavamos em 25 professores.. mas vamos multiplicar esta valiosa injeção de ÂNIMO. Professora Jucy, Araranguá”

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Educação: transparência e controle nos gastos

27 de junho de 2011
“Moacir,
Boa noite e parabéns pela sua coragem!
Segundo o site do Tesouro Nacional, cujo endereço já foi oportunamente publicado em seu blog, o Estado de Santa Catarina recebe mensalmente algo em torno de 130 milhões de reais via FUNDEB. Destes recursos, 40% devem ser aplicados na manutenção das escolas. Isto corresponde a aproximadamente 52 milhões de reais. Temos, no Estado, aproximadamente 1300 escolas, umas maiores, outras menores. Dividindo 52 milhões de reais por 1300 escolas, chegamos a consideráveis 40.000 reais por escola/mês em média para a conservação e até construção de novas escolas. Por quê, então, em todas as escolas os professores têm que fazer festas juninas e ajudar com vendas de rifas e os alunos e pais precisam passar por constrangimentos de comprar essas rifas, que, segundo as direções das escolas são para a manutenção de suas estruturas físicas e compra de materiais de uso dos alunos? Será que com essa média de 40.000 reais isso não seria possível? Não seria oportuno que se fizesse uma análise dos gastos desses 40% de recursos do FUNDEB?
Obrigado.Gilson Giacomelli”
Moacir Pereira responde:
Caro Gilson
Como todos os governos costumam manipular os recursos da educação nada mais justo e urgente que haja controle e transparência total da dotação orçamentária da educação. Quem sabe uma comissão permanente, com representantes da Secretaria, do Sinte, dos pais, da sociedade civil, para acompanhar todos os meses a aplicação dos recursos?
A verba teria destinação muito mais racional, finalidade realmente educativa e evitaria os escândalos que se repetem em todas as gestões.Abraços, Moacir.
http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/?topo=67,2,18,,,67
Reunião com o Prefeito Renato Stasiak
Aconteceu ontem uma reunião no Gabinete do Prefeito de Porto União Senhor Renato Stasiak, a mesma tinha por objetivo principal a busca de apoio do  Senhor Renato e de Deputados da Região para o movimento, professores do estado, comissão de greve de PU e Prefeito conversaram durante uma hora sobre os últimos acontecimentos na greve e desde o início o senhor prefeito demonstrou seu apoio aos professores e  no meio da reunião lançou mão de seu celular e ligou para o senhor Deputado Antonio Aguiar pedindo também seu auxílio junto à assembleia depois da conversa comprometeu-se a enviar ofícios aos demais deputados da base aliada do governo que são da nossa região (Silvio Dreveck, Maurício Eskudlark e Valdir Cobalchini), antes do término da reunião chamou a assessora de imprensa e gravou nota de apoio para ser encaminhada ás rádios locais. Todos os municípios poderiam fazer esse movimento , que aqui em nossa cidade foi muito proveitoso, agradecemos desde já o Senhor Renato Stasiak pela recepção e aguardamos  a posição dos deputados citados, em breve enviaremos fotos da reunião para postagem no blog.
Comissão de Greve/ Porto União

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Aluna envia desabafo

26 de junho de 2011
“Queridíssimo governador, me chamo Suelen Marchi, estudo no Ensino Médio no período matutino na Escola de Educação Básica Governador Ivo Silveira em Brusque. Pois bem, o que me levou até aqui, foi para desabafar um pouco sobre a greve..não estou aqui para julgá-lo e para criticá-lo, apenas é uma forma de desabafo. Como já havia falado agora pouco, estou no Ensino Médio, e como eu..várias pessoas estão pensando em prestar vestibular e passar em alguma faculdade, como o senhor também já passou por isso. A questão é: como poderemos fazer um vestibular digno, com aproximadamente 1 mês sem aulas? Será que conseguiremos repor todas essas aulas perdidas? Eu, em nome de todos os alunos da escola Ivo Silveira, acreditamos que não. Os professores, que dedicaram aproximadamente anos de sua vida, para estudar e se formar em uma faculdade, gente que estudou a vida inteira pra fazer aquilo que o senhor não faz: educar crianças, jovens e adultos para serem cidadãos críticos, que cumprem seus deveres e exigem seus direitos! Sinto muito lhe informar, mais estamos cansados de escutar suas propostas que nunca tem um final digno e honesto. Como Senador, ajudou a aprovar o Piso Salarial dos professores, mas como Governador, recusa a compri-la. Que vergonha Sr. Governador! O Sr. afirma que Santa Catarina não tem dinheiro suficiente, por quê é que não pede ajuda do Governo Federal? Ah… é por que Santa Catarina TEM DINHEIRO, não é? E o Sr. não tem como provar o contrário, afinal, esse dinheiro, que vem do FUNDEB, vem sendo desviado para outros setores, deveria pelo menos QUERER se orgulhar de ser um Estado com menor índice de analfabetismo, melhor atendimento na saúde pública, melhor nível de educação, melhores condições de trabalho, menor índice de pobreza. O Piso Salarial de um médico hoje é de 7 mil reais, imagine os 6 anos que o Sr dedicou-se para formar em medicina, e de saber que o seu conhecimento pode melhorar a vida de alguém, já parou para pensar se o senhor ganhasse aproximadamente 700 a 900 reais por mês? Será que daria conta de filhos, casa, família, carro e as contas alheias? E ainda por cima foi prefeito da cidade de Lages, Senador, deputado federal e hoje governador, acha que o senhor vencerá na próxima eleição do jeito que está? Cuide, do jeito que o Sr. Está, Perderá sua querida e preciosa cadeira, que por sinal você está sendo o cabo eleitoral do próximo. Meu pai sempre me falou que ‘política se faz sempre em cima de projetos não de promessas’.. Pense nisso, pense se seu filho estudasse em uma escola pública, e estivesse um mês sem aula, será que você ficaria de braços cruzados, esperando uma resposta ou um reajuste no salário? Pois bem governador, nós alunos estamos firme e fortes nesta luta com o apoio de nossos pais e professores, lutando pelos direitos de pessoas que dedicam seu tempo para educar e ensinar outras pessoas.
ATENCIOSAMENTE, uma aluna da escola pública.”

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Representantes do Magistério Público Estadual de Porto União com a Deputada Estadual Ana Paula Lima(PT - SC)

Olá companheiros(as) da educação e internautas!
No dia 25 de junho de 2011, a Deputada Estadual Ana Paula Lima e o Deputado Federal Décio Lima(esposo),ambos do Partido dos Trabalhadores, estiveram em Porto União para falar com o prefeito Renato Stasiak e o vice prefeito Anizio de Souza, empresários e professores estaduais, onde manisfestaram publicamente na imprensa local, o apoio à reinvidicação do magistério catarinense.Na ocasião, foram debatidos e encaminhados vários projetos.
Os representantes do magistério público catarinense do município de Porto União,acompanhados do presidente Municipal do PT, Aires Niedzielski, estiveram em reunião com a Deputada Estadual Ana Paula(PT - SC), onde a categoria expressou sua ansiedade e angústia há mais de 38 dias de greve. A deputada,primeiramente ouviu a categoria, após, fez uma fala sobre a cobrança feita pela bancada do PT ao governo estadual para o cumprimento do piso na carreira do magistério. Também fez uma explanação geral da sua atuação e defesa do magistério na ALESC. A maior parte da fala da deputada Ana Paula nas rádios locais, foi em defesa do magistério público catarinense, cobrando do governador o cumprimento do piso na carreira e a manutenção da regência de classe nos índices atuais, conquistas históricas, para resolver a questão da greve.
Abaixo, a nota de apoio da deputada Ana Paula e as fotos da reunião com representantes do magistério público catarinense de Porto União,nas dependências da APP-Sindicato em União da Vitória - PR.
Professor Celestino Glaab

“NOTA DE APOIO AO MAGISTÉRIO CATARINENSE
Florianópolis, 22 de junho de 2011
A atual greve dos professores é um dos fatos mais marcantes da luta dos trabalhadores no nosso estado, com a maior mobilização e adesão registradas nos últimos 20 anos. Ao exigir do governo do Estado o cumprimento da lei e o pagamento do Piso Nacional Salarial, o magistério catarinense mostrou união e mobilização. As reivindicações justas desses profissionais por respeito e dignidade ao exercício do seu ofício obteve o apoio da maioria dasociedade.
Nossas crianças e adolescentes estão fora das salas de aula há mais de 30 dias por responsabilidade de um Governo que precisa, urgentemente, cumprir com suas promessas de palanque e corresponder ao que os catarinenses esperam: o comprometimento com os serviços essenciais, como a Educação pública de qualidade.
Diante do rompimento do diálogo, de forma unilateral por parte do Governo de SC, que pretende resolver o impasse com os professores na base de ameaças, medidas autoritárias e ilegais, entendemos necessário reiterar nosso posicionamento:
- Não vamos compactuar com a ilegalidade da Medida Provisória Nº 189 enviada pelo Executivo Estadual para a Assembleia Legislativa. O conteúdo dessa MP modifica vencimentos, altera gratificações, absorve e extingue vantagens dos professores da rede estadual do ensino;- Repudiamos veemente a postura do Governo do Estado que não se dispõe a negociar o pagamento do Piso Nacional dos Professores, conquistado democraticamente e garantido por lei;- Da mesma forma, nosso mandato repudia a atitude, que consideramos ilegal, de descontar os dias parados dos professores que buscam, além de melhorias das condições de trabalho, também maior qualidade na Educação;
- Defendemos que a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina não delibere sobre nenhum projeto de lei de autoria do Executivo enquanto não houver uma solução para a greve dos professores. Nada é mais urgente, neste momento, que garantir a Educação para milhares de estudantes e adolescentes do nosso estado;- Por último, apelamos para que o Governo restabeleça o diálogo com o Magistério, permitindo a constituição efetiva de uma Mesa de Negociações, viabilizando recursos para o pagamento do Piso Nacional à categoria. Destacamos que o relatório do Tribunal de Contas do Estado aponta que o Governo não cumpre os 25% estabelecidos na Constituição para a Educação. Os recursos, que deveriam ser aplicados na manutençãoe desenvolvimento do ensino, estão sendo utilizados pelo Governo em despesas não relacionadas com a Educação.ANA PAULA LIMA
Deputada Estadual – PT
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domingo, 26 de junho de 2011

Olá, colegas
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Estudante quer mais criatividade
25 de junho de 2011
Olá, caro Moacir e professores.
Sou estudante do Instituto Federal de Santa Catarina, e tenho 17 anos, venho por meio de esta declaração fazer uma sugestão a vocês:
Antigamente lutávamos com espadas, escudos e com a força de nossos braços, em defesa do que era justo bom e louvável. E assim lutávamos em defesa das nossas famílias, de nossos direitos e nossa pátria.
Hoje não usamos mais espadas. Não usamos mais a força do braço. Mas devemos e podemos usar a força de nossa inteligência e consciência. Demos sim, defender nossas convicções, nossas famílias e nossos direitos. Assim proponho, eu sendo uma filha de professora que façamos manifestações artísticas com faixas por todas as cidades de Santa Catarina, Com frases de efeito, pedindo que moradores de prédios, casas e donos de estabelecimentos coloque-as em forma de apoio. Essas faixas teriam que estar prontas para serem colocadas a qualquer momento.
E assim, cada cidadão poderá ter parte ativa e consciente de uma luta que é justa e verdadeira. Mirella Maris Schreiber de Abreu.”
FONTE: http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/?topo=67,2,18,,,67

 
Mãe do oeste: “Fechem as escolas e abram as cadeias”
25 de junho de 2011
“É isso mesmo,pensei muito não achei um título para o meu manifesto: Queria poder falar com o Governador pessoalmente,sei que é impossível ele mal recebe a classe mais importante do Estado,os EDUCADORES,imagina se vai me receber,me ouvir,logo eu, mãe de aluno de Escola pública,que mal sabe se expressar. No entanto:com vírgulas,assentos,parágrafos e erros dos mais diversos colocados no meu desabafo,lá vai… Sr.Raimundo… Pobre de nossos filhos,pobre de nosso futuro… Sem Educação!Vendo só corrupção… Sem ESTADO!Que noção terão do mundo? Faixas negras como as dores… Sim são elas! E não as crianças, que vejo nos corredores… Rostos amargos,aflitos andando em procissão, Eu queria bandeiras brancas,mas o que desfila é um cruel caixão! Oh Moreira! De outrora conheces bem,a luta,a batalha o sofrimento… Se antes estavam só,sem amparo,engolindo um” te enganei!” Agora nós e eles,a sociedade sabe, tem amparo de uma Lei! Marco Antonio Tabaldi! No fundo,bem no fundo… Tu sabes,passou pela tua vida um Professor… Abnegado,valente,pouco remunerado,quase um voluntário… Mas ele foi nobre,guerreiro,competente, Fez de você um secretário! Raimundo… O Sr. Teve um professor? Eu imagino que sim… Triste seria se tivesses que provar, assim como o Tiririca…(personagem) Que teu cargo é de protesto,de sabedoria poucos traços… Que ao invés de votar num político sábio, ... oh Pinho Moreira! As salas estão vazias… Vazias de esperança! Arranque delas as negras faixas, mande de volta as crianças… Pulando nos corredores,com alegres professores, Com direitos respeitados… Do contrário Senhores governantes,entraremos na peleia… Gritaremos todos juntos, Fechem logo as escolas, E abram então CADEIAS.
Vania Casagrande Cichowicz  Mãe de aluno da E.E.Bom Pastor Chapecó SC.”

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/?topo=67,2,18,,,67
Manifestação de apoio ao magistério catarinense

25 de junho de 2011

O título do documento é dado pela deputada Angela Albino, do PCdoB. O texto é o seguinte:
“O governador João Raimundo Colombo vem tratando com insuficiente respeito uma das maiores e mais importantes categorias de trabalhadores do estado de Santa Catarina, a saber; OS PROFESSORES.
Tendo uma dotação orçamentária para o corrente ano de R$ 15,02 bilhões, com receita prevista de R$ 13,1 bilhões, colombo continua a não cumprir as diretrizes legais que exigem a aplicação de 25% deste valor na área de Educação, inviabilizando o necessário atendimento das reivindicações da categoria.
Alegando suposta falta de recursos para deteriorar o plano de carreira dos docentes, o executivo estadual se esquece que os recursos do FUNDEB, dos quais o estado recebe o montante de 1,26 bilhão, devem ser usados num percentual de, no mínimo 9, 60% para o pagamento da folha salarial do magistério público. Recordemos que somente nesse mês de maio, os repasses do fundo supracitado atingiram um montante de R$ 141,3 milhões.
Convém ainda recordar que o Sistema Estadual de Incentivo a Cultura, ao Turismo e ao Esporte (SEITEC) e o Fundo de Desenvolvimento Social (FUNDOSOCIAL), desconectados da base de cálculo de aplicações orçamentárias, tem drenado recursos da EDUCAÇÃO (R$ 117,48 milhões em 2010), sendo seu reordenamento necessário para a melhoria da EDUCAÇÃO em SC.
O Mandato Populara da Deputada Angela Albino, manifesta pleno apoio às legítimas reivindicações do magistério catarinense e repudia as arbitrárias medidas de retaliação contra uma categoria que exige dignidade e aplicação das leis estabelecidas por um ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.
GABINETE DA DEPUTADA ANGELA ALBINO”
2ª Marcha dos Catarinenses
Trabalho decente e políticas públicas serão os temas da 2ª Marcha dos Catarinenses, que acontece dia 30 de junho, em Florianópolis. O ato, organizado pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) acontece a partir das 13:30h, com concentração e abertura em frente à Catadral Metropolitana. As 15h, os manifestantes partem em caminhada pelo centro da cidade  rumo à Assembléia Legislativa. A 1ª Marcha dos Catarineneses aconteceu em 28 de abril de 2010, também na Capital, pautando, prioritariamente, a Saúde dos Trabalhadores e da sociedade em geral.
Nós estaremos presentes!
"...os professores devem desenvolver não só uma compreensão das circunstâncias em que ocorre  o ensino, mas que, juntamente com os alunos, devem desenvolver também as bases para a crítica e a transformação das práticas socias que se contituem ao redor da escola." (GIROUX)
Abraços,
Comissão Municipal do Movimento- P/Mariane Sohn

sábado, 25 de junho de 2011

SEXTA-FEIRA, 24 DE JUNHO DE 2011Carta Aberta V - Judiciário Adia a Decisão na Ação do SINTE/SC para o Dia 28.06 (Legalidade da Greve, Corte do Ponto e Suspensão da MP n. 189/2011)

Florianópolis, 24 de junho de 2011.
Prezados Companheiros do Magistério,
A Assessoria Jurídica do SINTE/SC já havia se pronunciado, reiteradamente, no sentido de que a “negociação” entre a categoria e o Governo do Estado seria o caminho natural para a solução, o mais adequado possível, da greve deflagrada!
Entretanto, diante do desastroso atropelamento da questão pelo Governo do Estado, fechando o “canal de negociação” e entrando no TJSC com uma ação para criminalizar a paralisação e jogar os trabalhadores da educação na ilegalidade, não restou alternativa ao SINTE/SC a não ser o ingresso com ação judicial, a fim de proteger os justos e legítimos direitos da categoria (autos n. 023.11.032304-4).
Na tarde de hoje (24.06.2011), o Judiciário proferiu decisão que, em resumo, adia o pronunciamento acerca dos pleitos do SINTE/SC para o dia 28.06.2011, quando serão pagos os vencimentos de julho. Na decisão, o MM. Juiz deixa claro que a “negociação” é o melhor caminho para a solução da greve!
E diz mais: considerando a divulgada posição do Governo do Estado em retomar o diálogo, retirando a ação do TJSC (em que buscava a ilegalidade da greve) e suspendendo os cortes no ponto dos trabalhadores paralisados, o mais sensato seria aguardar até o dia 28.06.2011 para, não havendo efetiva negociação até a referida data, ai sim haver o pronunciamento do Judiciário. Até para evitar maiores transtornos e acirramento de posturas das partes envolvidas!
A Assessoria Jurídica do SINTE/SC vê de forma positiva a referida decisão, na medida em que demonstra ser obrigação do Governo do Estado negociar com os professores a solução da greve. E que a “negociação” entre as partes seria o caminho natural para resolver o impasse. Impasse que, vale reiterar, foi amplamente aumentado pela inicial falta de diálogo do Governo e pela recente e desastrosa ação para criminalizar a greve!
Mas o MM. Juiz não se furtou em deixar claro que, não avançando as negociações no início da próxima semana e mantida a ameaça de corte de ponto, haverá decisão judicial para resolver a questão: “Vejo que possa haver decisão ainda eficaz, se necessário, na próxima semana. A imprensa noticiou que o Governador relatou que em poucos dias seria possível corrigir a folha de pagamentos que tenha glosas. Decisão que venha pouco à frente pode ainda ser útil...”.
E, ao final, arremata o MM. Juiz: “Assim, adio a análise da liminar até o próximo dia 28 de junho, sendo publicada nova decisão até às 14h do dia seguinte”.
No mesmo sentido da decisão judicial, já havíamos, inclusive, adiantado que, se efetivamente “reaberto o canal de negociação”, a própria Assessoria Jurídica do SINTE/SC poderia estudar a possibilidade de suspender a Ação n. 023.11.032304-4, retornando a greve para o seu espaço natural, o palco da “negociação” entre a entidade sindical e o Governo.
Com esses novos esclarecimentos, a Assessoria Jurídica do SINTE/SC reitera a legalidade e legitimidade da greve, sendo que ficaremos aguardando o desfecho dessas questões para os próximos dias e, não havendo sinal do Governo para a efetiva reabertura do diálogo, iremos buscar a imediata decisão judicial no sentido de assegurar a defesa dos direitos da categoria, na Ação n. 023.11.032304-4.
Segue, ao final, a íntegra da decisão judicial, para o amplo conhecimento da categoria!
Reiterando os votos de elevada consideração a toda a Categoria do Magistério Público Estadual, colocamo-nos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos e encaminhamentos.
Cordialmente,
José Sérgio da Silva Cristóvam
Advogado do SINTE/SC
Professor Universitário. Mestre e Doutorando em Direito/UFSC.
Marcos Rogério Palmeira
Advogado do SINTE/SC
Professor Universitário. Mestre e Doutor em Direito/UFSC.


Íntegra da Decisão Judicial
Vistos etc.
1. Esta ação tem objetivos muito claros: quer-se que a Administração Pública Estadual (Estado, IPREV e FCEE) faça o cálculo dos vencimentos e proventos sem os descontos projetados em face da greve dos professores da rede pública. Busca-se, por extensão, que sejam sustados os efeitos materiais de Medida Provisória em curso na Assembleia Legislativa.
Tomo – por ora – decisão atípica.
É dever do Judiciário, como decorrência do que está no art. 5º, incs. XXXV (que dá a todos o direito de ação, ou seja, de provocar a jurisdição) e XXLVIII (o qual impõe a duração razoável do processo) a solução dos litígios, inclusive, se for necessário, por meio de decisão liminar.
O enfrentamento de pedidos derivados de greve não foge obviamente de tal regramento e, por isso, ainda mais pela premência evidente do requerimento apresentado, seria o caso de avaliação de plano – seja para concessão, seja para rejeição do pleito (digo outra vez o evidente).
Só que me parece muito nítido que o caminho judicial não é o melhor para a superação das polêmicas derivadas de uma greve, especialmente quando se cuida de movimento que envolve milhares de pessoas e que se prolonga há tempo demasiado. Não estou, porque agora ainda não é o momento, firmando nenhum juízo de valor quanto à legitimidade ou não da greve.
A paralisação do trabalho é medida radical (e uso a expressão em nobre). É mecanismo coercitivo para lograr a composição. A intervenção judicial, em um quadro como esse, pode ser traumática. Já prolongada a greve por período expressivo, compreensível que a parte a ser beneficiada pela decisão liminar a use como um fator de acirramento dos ânimos. Nem tudo nesse campo é objetivo ou plenamente racional. Há aspectos psicológicos que naturalmente influenciam o comportamento dos trabalhadores ou dos administradores. As partes é que haverão de encontrar um ponto de equilíbrio para suas pretensões (aparentemente) antagônicas.
Surge, então, um paradoxo: uma decisão judicial por certo não contribuirá para o resultado ideal, o encerramento da greve por meio do diálogo.
Isso se agrava em razão da peculiaridade de uma greve envolvendo servidores públicos estatutários, em que usualmente (e isso ocorre no caso concreto) só haverá atendimento aos reclamos dos docentes por meio de aprovação de projeto de lei (ou de medida provisória).

2. Na quarta-feira, quando a demanda foi distribuída, já no final do expediente forense, prometi que hoje (sexta-feira), logo após o feriado) haveria decisão dando ou negando a liminar.
Naquela noite e no dia seguinte, porém, acompanhei o noticiário dando conta que o Governador do Estado iria retirar ação declaratória em curso no Tribunal de Justiça voltada à proclamação da ilegalidade da greve, além de apontar a perspectiva de que fosse rodada nova folha de pagamento, agora sem descontos – e que isso poderia ser providenciado com brevidade.
Ante esse fato novo, considero mais prudente que se espere mais alguns dias. Dada ou negada a liminar, isso, estimo, traria uma perspectiva muito grande de estimular posições radicais, prejudicando uma possibilidade de negociação que frutifique.
Não estou me desonerando da responsabilidade, quero deixar isso bem nítido. Não desejo é que uma decisão precipitada possa evitar um deslinde que pode ser mais próximo do interesse comum.
Também não faço nenhuma ponderação em desfavor da oportunidade da ação em si. Disse que o Judiciário não seria a panaceia para uma greve, mas de forma alguma renego que seja legítimo que se exerça o direito de ação e que, em casos especiais, seja imprescindível que se invoque até mesmo medida liminar para assegurar direito.
Vejo que possa haver decisão ainda eficaz, se necessário, na próxima semana. A imprensa noticiou que o Governador relatou que em poucos dias seria possível corrigir a folha de pagamentos que tenha glosas. Decisão que venha pouco à frente pode ainda ser útil. Há, de todo modo, um risco que é inato a quem participa de greve.
Assim, adio a análise da liminar até o próximo dia 28 de junho, sendo publicada nova decisão até às 14h do dia seguinte.
Os autos permanecerão em gabinete, facultada a extração de cópias.
Comunique-se por fax o Procurador-Geral do Estado.
Intime-se o autor.

Florianópolis, 24 de junho de 2011.

Hélio do Valle Pereira
Juiz de Direito

Autos 023.11.032304-4

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Olá, colegas

estou compartlihando com vocês linda foto e fala de colega nosso, de outro município, refernte a nosso movimento.

http://historiofobia.blogspot.com/2011/06/caminhando-juntos.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+OutraHistria+%28Outra+Hist%C3%B3ria%29

Abraços,
Pofessora Mariane Sohn
Deputada lança nota de apoio aos professores
22 de junho de 2011
“NOTA DE APOIO AO MAGISTÉRIO CATARINENSE
Florianópolis, 22 de junho de 2011
A atual greve dos professores é um dos fatos mais marcantes da luta dos trabalhadores no nosso estado, com a maior mobilização e adesão registradas nos últimos 20 anos. Ao exigir do governo do Estado o cumprimento da lei e o pagamento do Piso Nacional Salarial, o magistério catarinense mostrou união e mobilização. As reivindicações justas desses profissionais por respeito e dignidade ao exercício do seu ofício obteve o apoio da maioria da sociedade.
Nossas crianças e adolescentes estão fora das salas de aula há mais de 30 dias por responsabilidade de um Governo que precisa, urgentemente, cumprir com suas promessas de palanque e corresponder ao que os catarinenses esperam: o comprometimento com os serviços essenciais, como a Educação pública de qualidade.
Diante do rompimento do diálogo, de forma unilateral por parte do Governo de SC, que pretende resolver o impasse com os professores na base de ameaças, medidas autoritárias e ilegais, entendemos necessário reiterar nosso posicionamento:
- Não vamos compactuar com a ilegalidade da Medida Provisória Nº 189 enviada pelo Executivo Estadual para a Assembleia Legislativa. O conteúdo dessa MP modifica vencimentos, altera gratificações, absorve e extingue vantagens dos professores da rede estadual do ensino;
- Repudiamos veemente a postura do Governo do Estado que não se dispõe a negociar o pagamento do Piso Nacional dos Professores, conquistado democraticamente e garantido por lei;
- Da mesma forma, nosso mandato repudia a atitude, que consideramos ilegal, de descontar os dias parados dos professores que buscam, além de melhorias das condições de trabalho, também maior qualidade na Educação;
- Defendemos que a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina não delibere sobre nenhum projeto de lei de autoria do Executivo enquanto não houver uma solução para a greve dos professores. Nada é mais urgente, neste momento, que garantir a Educação para milhares de estudantes e adolescentes do nosso estado;
- Por último, apelamos para que o Governo restabeleça o diálogo com o Magistério, permitindo a constituição efetiva de uma Mesa de Negociações, viabilizando recursos para o pagamento do Piso Nacional à categoria. Destacamos que o relatório do Tribunal de Contas do Estado aponta que o Governo não cumpre os 25% estabelecidos na Constituição para a Educação. Os recursos, que deveriam ser aplicados na manutenção
e desenvolvimento do ensino, estão sendo utilizados pelo Governo em despesas não relacionadas com a Educação.ANA PAULA LIMA
Deputada Estadual – PT.”
FONTE: http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/?topo=67,2,18,,,67 , em 22 de junho 2011
Prezados (as) Colegas:

Gostaríamos de ter um retorno de como foi a entrega do material em frente as escolas no dia de hoje, para que possamos fazer uma leitura desta ação. Agradecemos os (as) colegas que puderam se fazer presentes, lembrando que todas as ações efetuadas na rua, além de reforçar e ampliar o conhecimento por parte dos pais e da sociedade, nos dão um retorno de como o movimento está sendo visto e, no encontro de reações negativas, nos é dado a oportunidade de demonstração, via nossa argumetação, da certeza de nossa causa  (diga-se de passagem que a porcentagem de pais contra o movimento é inferior a 1%).

Lembramos que na sexta-feira, dia 24 de junho, estaremos reunidos na APP-Sindicato, Edifício Jacobs, 3º andar, para elaboração de textos para os jornais e informes nas rádios. Este encontro não é somente para a comissão, mas para todos que puderem colaborar ou que, simplesmente, sentirem vontade de estar em  contato pessoal com o grupo.

No mais, como já enviado anteriormente pelo Professor Celestino Glaab , teremos reunião do comando de greve em Florianópolis na segunda-feira, quando nosso representante, Professor Lauro Friedrich, se fará presente. Também foram enviados para todos outros e-mails pelo Professor Celestino, vindos diretamente do comando de greve do SINTE-SC, colocando-nos a par das ações do mesmo.

Um bom feriado, desta quinta-feira!
Abraços,
Comissão Municiapl do Movimento-P/Mariane Sohn
Colegas:

segue, abaixo, situação de recuo por parte do governo, demonstrando mais uma vez que estamos no caminho certo.
Abraços,
~Mariane

22/6/2011 - Governo recua e tira ação de ilegalidade da greve
Sinte entra na justiça para evitar descontos dos dias parados
 Nesta 4ª feira, 22 de junho, às 15h30, o SINTE/SC, através de sua assessoria jurídica, ingressou com uma ação para suspender os descontos promovidos pelo Governo do Estado contra os grevistas e da ilegalidade da greve. Uma vez que é sabido que, aleatoriamente, o Governo descontou os dias parados sem respeitar a liberdade de organização sindical dos servidores públicos estaduais.
A pressão do SINTE/SC provocou recuou hoje do Governo do Estado diante da decisão de entrar na justiça solicitando a ilegalidade do movimento de greve do magistério público estadual. O anúncio foi feito no final da tarde de hoje e mostrou grande avanço na luta dos trabalhadores para restabelecer o diálogo com o Governo Estadual.
A decisão do governo, em retirar o processo contra os trabalhadores da Educação em greve há 33 dias, demonstra, além da força da greve, a possibilidade de voltarmos a negociar nossa pauta de reivindicação, que tem como ponto chave a implantação do Piso na carreira sem alteração da tabela salarial.
A mobilização do magistério na ALESC resultou na interlocução dos deputados em intermediar a pauta do magistério que luta pela valorização profissional e pela educação pública de qualidade para todos.

 FONTE:  http://www.sinte-sc.org.br/?FamilyID=SinteAcao&ler=2262011180053 , em 22 de junho
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: SINTE-SC <sinte-sc@floripa.com.br>
Data: 22 de junho de 2011 18:32
Assunto: Enviando email: Apoio Financeiro
Para:

Os trabalhadores em Educação da rede pública de ensino do Estado de Santa Catarina estão em greve desde o dia 18 de maio. Somente com uma forte mobilização será possível fazer com que o Governo do Estado pague o piso nacional aos trabalhadores em educação e respeite a carreira do magistério.
O SINTE/SC vem freqüentemente sofrendo ataques do Governo do Estado através da mídia, com inserções que confundem a opinião pública e intimidam a categoria com ameaças e chamadas para retornarem a sala de aula.
Diante disto, o SINTE/SC, na busca de esclarecer a realidade da categoria e os motivos pelos quais se encontra em greve há mais de um mês, sofre com altíssimos custos para rebater os ataques que o Governo vem promovendo na mídia catarinense para reprimir o movimento legítimo de greve.
Entendemos que precisamos contra-atacar estas ofensivas ao nosso movimento e também buscarmos a mídia para estes esclarecimentos.
E, para que possamos manter os custos com inserção na mídia, o Sindicato solicita aos seus filiados e à população em geral que apóiem a luta pela valorização da categoria através de doação financeira, de qualquer valor, que poderá ser depositada na conta do Banco do Brasil: C/C 147.1000-5 – Agência 5201-9 – SINTE/SC.
22/6/2011 - SINTE/Sc rebate ataques do Governo
com inserções na mídia a partir de hoje
 O SINTE/SC produziu material para ser exibido na mídia rebatendo as informações mentirosas do Governo sobre a greve do magistério.
As inserções serão exibidas hoje, 22 de junho, no intervalo da novela "Morde e Assopra", na TV Globo/RBS;
hoje, 22 de junho, no jornal RIC Notícias, na TV Record;
no dia 23 de junho, 5ª feira, na Rádio CBN, em horários rotativos;
no dia 24 de junho, 6ª feira, no jornal do meio dia, na TV Record;
no dia 24 de junho, 6ª feira, em horários rotativos na Rádio CBN.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

22/6/2011 - Apoio financeiro à greve
para rebater na mídia ataques do Governo  Os trabalhadores em Educação da rede pública de ensino do Estado de Santa Catarina estão em greve desde o dia 18 de maio. Somente com uma forte mobilização será possível fazer com que o Governo do Estado pague o piso nacional aos trabalhadores em educação e respeite a carreira do magistério.

O SINTE/SC vem freqüentemente sofrendo ataques do Governo do Estado através da mídia, com inserções que confundem a opinião pública e intimidam a categoria com ameaças e chamadas para retornarem a sala de aula.

Diante disto, o SINTE/SC, na busca de esclarecer a realidade da categoria e os motivos pelos quais se encontra em greve há mais de um mês, sofre com altíssimos custos para rebater os ataques que o Governo vem promovendo na mídia catarinense para reprimir o movimento legítimo de greve.

Entendemos que precisamos contra-atacar estas ofensivas ao nosso movimento e também buscarmos a mídia para estes esclarecimentos.

E, para que possamos manter os custos com inserção na mídia, o Sindicato solicita aos seus filiados e à população em geral que apóiem a luta pela valorização da categoria através de doação financeira, de qualquer valor, que poderá ser depositada na conta do Banco do Brasil: c/c 147.1000/5 – Agência 5201/9 – SINTE/SC.

www.sinte-sc.org.br 

terça-feira, 21 de junho de 2011

Decisão da Assembleia Reginal de Canoinhas 17/06/2011
 
* Mantem a Greve em calorosa e unâme votação
* Expor o Governo em suas irregularidades
* Denunciar as irregularidades nas escolas
* Cobrar da Ministra Ideli Salvatti manifesto em favor dos professores.
* Cobrar de todas as Instituições esclarescimentos dos desvios do FUNDEB
 
De: josicler de carvalho klein
Assunto: FW: QUE VERGONHA GOVERNADOR…
Para:
Data: Segunda-feira, 6 de Junho de 2011, 9:23
RECEBI E ESTOU REPASSANDO!!!!
Depoimeito de uma aluna do Terceirão.
Força na luta!!!
Não é aumento de salário, é Piso Nacional: A Hora é Agora!!!
Um abraço,
Favor, leia com atenção!
Vai para a televisão, mentir para a população, dizendo que aprovou a implantação do Piso, que nenhum professor vai receber menos de R$1600,00, quando na verdade pretende achatar o plano de carreira dos professores. Gente que trabalhou e estudou a vida inteira pra fazer aquilo que o senhor não faz: educar crianças, jovens e adultos para serem cidadãos críticos, que cumprem seus deveres e exigem seus direitos! Não… o senhor precisa de gado, né, Governador… precisa de massa de manipulação, de mão de obra barata… o que foi mesmo que o senhor disse na reunião com o SINTE e o Comando de Greve na segunda feira? Ah… “A educação NÃO É PRIORIDADE para a sociedade”. Não, claro que não. A sociedade quer que seus filhos crescam ignorantes. O senhor tem razão…
Que vergonha, Governador!
Vai para a televisão dizer que não pode comprar os uniformes para os alunos por que precisa pagar os professores…
Jogo sujo, hein? Que baixeza! Afinal o Sr. sabe que boa parte da população não está ciente de que a verba para o pagamento dos professores É DIFERENTE E SEPARADA da verba para a aquisição dos uniformes, né?
Assim, os professores ficam parecendo os vilões da história, quando na verdade são os bolsos dos Parlamentares que ficam cada vez mais cheios com o que deveria ser o nosso salário… Sinto muito, Governador, o vilão dessa novela mexicana é o senhor mesmo! Eu sei e o Sr. sabe.
Que vergonha, Governador!
Vai para a televisão dizer para a população que a greve acabou, quando na veradade, está só começando! Mente para o povo, faz com que os pais mandem seus filhos para a escola só para darem com a cara na porta e voltar para casa novamente. Manipulando o caos, hein? Bonito isso… para tentar culpar os professores, né? Assim a população se revolta e o movimento enfraquece…
Sinto muito lhe informar, Sr. Governador, mas a população já está sendo informada das suas mentiras. E o movimento não vai enfraquecer. Dessa vez, vamos até o fim! Dessa vez, a lei será cumprida. Ou será que o Governo do Estado está acima da Lei?
Mais uma coisa, Excelentíssimo Governador Raimundo Colombo: O Governo Federal deixou claro que os Estados que não tiverem dinheiro suficiente para implantar o piso conforme a tabela, receberam auxilio financeiro da União.
Se o Sr. afirma que Santa Catarina não tem dinheiro suficiente, por quê é que não pede ajuda do Governo Federal? Ah… é por que Santa Catarina TEM DINHEIRO, não é? E o Sr. não tem como provar o contrário, afinal, esse dinheiro, que vem do FUNDEB, vem sendo desviado para outros setores, certo? Hmmm… será que é por isso que a Promotoria Pública está processando o Estado por uso indevido e desvio das verbas do FUNDEB? Ah… endendi… Isso o Sr. não fala na TV, né?
Tem muita coisa acontecendo em Santa Catarina, Governador. O Sr. deveria ser o nosso principal Servidor, administrando o bem público pelo povo e para o povo. Deveria pelo menos QUERER se orgulhar de ser um Estado com menor índice de analfabetismo, melhor atendimento na saúde pública, melhor nível de educação, melhores condições de trabalho, menor índice de pobreza. Se o Sr. pelo menos QUISESSE se orgulhar dessas coisas, se o Sr. pelo menos QUISESSE ter orgulho de ser Governador do Estado de Santa Catarina, tomaria providências para que todos esses anseios do SEU POVO se tornassem realidade, ou pelo menos, caminhassem para isso.
Mas infelizmente o senhor é como vários administradores de outros Governos, não é? Só quer se orgulhar de poder passar a semana no seu Sítio em Lages, sem nada para fazer, de papo pro ar, ou de poder passear pela Europa, enquanto por aqui, na terrinha, nós não temos nem o direito de ir e vir, já que nossos miseráveis salários não custeiam nem as passagens de ônibus…
É… mania feia essa que o professor tem de querer comer 3 vezes por dia…
favor, encaminhe ao maximo de pessoas possiveis, temos que ter todos cientes do que existe por tras das mentiras dos governadores…
Aqueles que vocês escolheram na eleição, lembra?
agora, eu, aluna de terceiro ano, tenho que estar apoiando uma greve, por que nao acredito que alguem teve a cara de pau de negar uma lei E NAO IR PARA A CADEIA!
só no Brasil mesmo…
EU NAO TENHO ORGULHO DE SER BRASILEIRA, eu tenho o orgulho de conhecer esses brasileiros que lutam pelos seus direitos!
Obrigada!
21/6/2011 - Oito estados ficam abaixo do piso
para professor sugerido pelo MEC
Oito estados ficam abaixo do piso para professor sugerido pelo MEC
G1 levou em conta cálculo do MEC e conceito de piso fixado pelo STF.
Maioria afirma que espera acórdão do Supremo para cumprir piso.

Professores da rede pública estadual estão com braços cruzados em seis estados, em protesto por melhores condições de trabalho. Em três deles - Amapá, Rio Grande do Norte e Santa Catarina -, o salário está abaixo do piso nacional estabelecido pelo Ministério da Educação. Levantamento feito pelo G1 com governos e sindicatos mostra que outros 5 estados - Bahia, Ceará, Goiás, Pará e Rio Grande do Sul - também não atingem o valor.
A lei do piso foi promulgada pelo governo federal em julho de 2008. O valor atual é de R$ 1.187 (válido desde janeiro) para professores de nível médio que trabalham até 40 horas por semana.

A obrigatoriedade do piso foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal, que entendeu que o valor se refere a uma remuneração básica, ou seja, não leva em conta acréscimos pagos de formas diversas pelos estados, como gratificações e abonos.
A decisão foi tomada em abril, mas até agora não foi publicada no Diário Oficial. Segundo o STF, não há data prevista para que isso ocorra. Até lá os estados não são obrigados a adotar o piso.
Nem todos os estados praticam a mesma carga horária e, para comparar todos os estados, a reportagem realizou cálculos proporcionais.
20/6/2011 - Esclarecimento: demissão de ACts
não há informação oficial sobre possíveis demissões de ACTs
O SINTE – Regional São José – informa, em caráter de urgência, que, de acordo com a GERED, não consta qualquer informação oficial acerca da possível demissão dos ACT’s. Segundo esta Gerência, a informação que aparece na ficha funcional dos professores contratados em caráter temporário pode decorrer de um processo automático (por conta de 30 dias consecutivos de falta) do Série Web.

A mesma informação - de não haver procedência na informação sobre demiss~eos de ACTs - foi dada na tarde desta 2ª feira pela diretora de Recursos Humanos da SED.

Gostaríamos de reiterar que a Greve do Magistério Catarinense respeita todos os procedimentos legais e, portanto, as faltas dos professores grevistas não podem ser consideradas injustificadas. O Departamento Jurídico do Sindicato permanece atento e apostos na defesa dos direitos dos Trabalhadores em Educação de SC.

Reiteramos que não houve o refluxo de nenhuma regional, respeitando a deliberação da base na última Assembleia da categoria, ao contrário do que foi divulgado em certos meios de comunicação. Portanto, todas as 30 regionais continuam em GREVE.

Finalmente, gostaríamos de solicitar aos profissionais da educação que se pautem única e exclusivamente pelas informações postadas nos blogs das regionais do Sindicato, assim como, no site oficial do mesmo. Desta forma, evita-se a leitura de informações tendenciosas e desencontradas.





De: Leonel Camasão
Enviada em: quinta-feira, 16 de junho de 2011 10:57
Para: undisclosed-recipients:
Assunto: Nota de apoio aos professores de Santa Catarina + Jornal

Companheiras e companheiros
Os sindicatos e movimentos da FRENTE DE APOIO A GREVE DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE SC estão realizando uma grande ação de contra-informação sobre a greve dos professores. São três frentes de atuação:

Imprensa Sindical: Estamos enviando para todos os sindicatos envolvidos a declaração da frente, para ser reproduzida em seus jornais e páginas na internet.
Jornal do Ônibus: estamos publicando 300 mil jornais (frente e verso) que segue anexo, para distribuir por todo o estado.
Spots nas rádios: vamos gravar spots e colocar nas rádios do interior, assim como nas rádios comunitárias, dando a nossa  versão sobre a greve.


Em anexo, segue o jornal que produzimos. Esta é a primeira grande ação unificada dos sindicatos e dos movimentos contra o governo Colombo.  Contamos com o apoio de todos
abs

Leonel Camasão
Jornalista - INTERSINDICAL/SC
--
Leonel Camasão
Jornalista Profissional - DRT 3414/SC
(47) 9192-9991 e (48) 9951-1921
Twitter: @leonelcamasao

segunda-feira, 20 de junho de 2011

ESCLARECIMENTO DE UM PROFESSOR
* Em primeiro lugar o governo continua afirmando que está atendendo a Lei do Piso. Mentira. Se fosse atender ele respeitaria a tabela salarial quando implantou o piso e repassaria o valor proporcionalmente aos demais níveis.
* O governo reduz a regência de classe. Por que o governo não propoe retirar as gratificações dos cargos comissionados nas SDRs. Nós professores não abrimos mão de direitos conquistados. O governo só atinge a meta de implantar o piso ao magistério achatando os vencimentos dos professores pós graduados. Esse é o estímulo que a sociedade quer para os professores de seus filhos?
* O governo não aplica os 25% da receita obrigatórios para a educação.
* O estado de Santa Catarina não paga as perdas salariais aos professores desde 2002. A política de abonos adotada pelo governo LHS se mostrou arbitrária e autoritária.
* O nosso estado é um dos poucos em que não cumpre a Lei do Fundeb(pois os recursos exclusivos da educação são utilizados por outros órgãos do estado – que não tem nada com a educação.
* Queremos respeito ao nosso Plano de Carreira. Entrei na greve com um plano de carreira e agora o governo com essa sua medida quer acabar. Quero saber se há algum cidadão catarinense que voltaria para a sala de aula sem perspectiva de plano de carreira?
* Os educadores estão céticos em relação as promessas de governo.
Estamos em greve sim. Queremos auditoria em todas as contas públicas para verificar de fato se não há mesmo como valorizar os educadores. Estou cansado de tantos discursos. Proponho ao governo copiar o plano de cargos e salários do estado do Paraná, já que o mesmo se preocupou em entrar com uma ADIN e não se preocupou em estudar um plano de carreira que valoriza os profissionais da educação de acordo com a sua formação. Peço a compreensão da sociedade catarinense para que julgue quem está ilegal? Peço ainda compreensão da sociedade, porque quem está intransigente quanto a negociação é o governo...







Temos apoio de Haddad, só não concordo com a afirmação de que alguns governadores foram pegos de surpresa... ser pego de surpresa tendo três anos de prazo para pensar e repensar é falta de interesse...

 Professores estaduais pedem apoio ao ministro da Educação

Professores estaduais pedem apoio ao ministro da Educação Ampliar Imagem </script> </script> O Ministro da Educação, Fernando Haddad, foi recepcionado pelos professores estaduais que estão em greve, ao chegar na Unesc, na manhã desta quinta-feira, para receber o título de Doutor Honoris Causa. Todos foram munidos de cartazes e com as camisetas do comando de greve.
Enquanto o ministro conhecia as dependências da universidade, os grevistas caminhavam junto com ele. O protesto seguiu pacificamente, até a chegada no auditório Rui Hulse. Lá, os seguranças barraram os professores e houve um confronto, que logo foi sanado com a intervenção do reitor Gildo Volpato, que liberou a entrada dos profissionais.
Em seu pronunciamento, o ministro disse que defende incondicionalmente o piso do magistério. “É uma luta antiga, histórica e justa. Espero que a situação entre os professores e o Governo do Estado se resolva logo”, comentou, se referindo à greve dos trabalhadores da rede estadual de ensino, que entre outras coisas, reivindica a implantação do piso da categoria.

Para Haddad, a situação é delicada, já que muitos governantes foram pegos de surpresa com a determinação do pagamento do piso. “Acredito que estamos em um momento de transição. Os orçamentos públicos terão que ser repensados para colocar os professores em um novo grau de remuneração”. Durante o discurso de Haddad, representantes do movimento entregaram uma carta relatando os problemas enfrentados.

profª Jusimara Mello de Souza
'O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons...'
"Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”.
(Rui Barbosa)
A greve dos professores e sua importância para a sociedade.

Ela serviu para denunciar as reais condições de trabalho e econômicas dos professores;
Ela serviu para denunciar o desrespeito, o descaso com a educação;
Ela serviu para que saibamos que não há preocupação com a qualidade educacional;
Ela serviu para sabermos que o governo avalizado pela maioria dos catarinenses não tem proposta para a melhoria da qualidade de ensino;
Ela serviu para denunciar que a verba destinada à educação (FUNDB) esta sendo usado para outros fins, prejudicando os trabalhadores da educação;
Ela serviu para percebermos que a qualidade em educação não passa dos discursos, pois não há ação de nossos governantes;
Ela serviu para que os professores unidos lutassem por direitos, demonstrando a força da categoria;
Ela serviu para que os professores refletissem sobre sua função sócio político na construção de opinião e formação de uma consciência coletiva;
Ela serviu para que alguns professores descessem do salto e a exemplo dos movimentos sociais (esses muitas vezes criticados por aqueles) gritassem por justiça, por respeito e compromisso social;
Ela serviu para evidenciar que ainda existem pessoas (os ditadores e até incompetentes) exercendo função pública;
Ela serviu para evidenciar que há pessoas que não lutam nem pelos seus direitos e ainda tentam desmotivar os que lutam inclusive por ela;
Ela serviu para que através delas os professores dessem uma aula de cidadania e democracia à comunidade;
Ela serviu!!
Obs. Educação de qualidades é direito de todos e é dever do estado a sua garantia. Quem não luta por seus diretos não merece tê-los.
Prof. João Carlos Martins

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2011/06/16/professores-teriam-perdas-com-proposta-do-governo/?topo=67,2,18,,,67
Deputado Silvio Dreveck - - Remuneração, Piso Salarial e Plano de CarreiraPrezados (os) Senhores (as) Com meus cordiais cumprimentos, ao que tange as questões envolvendo professores da rede pública do Estado de Santa Catarina passo a expor: 1 - Durante os primeiros quatro anos do meu mandato como Deputado Estadual, defendi os professores e continuo defendendo. Fiz diversas consultas ao Tribunal de Contas do Estado, solicitando informações acerca do repasse de recursos à educação, me pronunciei em plenário, por diversas vezes alertando o governo, pois o mesmo não cumpria o que estabelece a Lei, ou seja, não aplicava os 25' na Educação, efetuando pagamentos com estes recursos a inativos (aposentados). 2 - A Lei do Piso Salarial está em vigor desde 2009, lamentavelmente o Governo anterior – Luis Henrique da Silveira entrou na justiça para não pagá-la. Agora o
Deputado Silvio Dreveck - - Remuneração, Piso Salarial e Plano de Carreira
Prezados (os) Senhores (as) Com meus cordiais cumprimentos, ao que tange as questões envolvendo professores da rede pública do Estado de Santa Catarina passo a expor: 1 - Durante os primeiros quatro anos do meu mandato como Deputado Estadual, defendi os professores e continuo defendendo. Fiz diversas consultas ao Tribunal de Contas do Estado, solicitando informações acerca do repasse de recursos à educação, me pronunciei em plenário, por diversas vezes alertando o governo, pois o mesmo não cumpria o que estabelece a Lei, ou seja, não aplicava os 25' na Educação, efetuando pagamentos com estes recursos a inativos (aposentados). 2 - A Lei do Piso Salarial está em vigor desde 2009, lamentavelmente o Governo anterior – Luis Henrique da Silveira entrou na justiça para não pagá-la. Agora o STF determinou que o pagamento fosse feito, portanto decisão judicial não se discute, se cumpre. 3 - Quanto aos professores de carreira, com mais tempo de serviço, graduação, pós-graduação, mestrado, defendo a sua valorização no plano de cargos e salários. Estou apoiando os professores e solicitando ao Governo do Estado para que faça uma proposta justa e meritória a esta classe que presta serviços relevantes para o desenvolvimento do nosso Estado. Sem mais para o momento, subscrevo-me, permanecendo a disposição para buscarmos juntos uma solução que possa garantir um ensino público de qualidade que tanto almejamos. Atenciosamente, Silvio Dreveck Deputado Estadual Líder da Bancada do PP 
STF determinou que o pagamento fosse feito, portanto decisão judicial não se discute, se cumpre. 3 - Quanto aos professores de carreira, com mais tempo de serviço, graduação, pós-graduação, mestrado, defendo a sua valorização no plano de cargos e salários. Estou apoiando os professores e solicitando ao Governo do Estado para que faça uma proposta justa e meritória a esta classe que presta serviços relevantes para o desenvolvimento do nosso Estado. Sem mais para o momento, subscrevo-me, permanecendo a disposição para buscarmos juntos uma solução que possa garantir um ensino público de qualidade que tanto almejamos. Atenciosamente, Silvio Dreveck Deputado Estadual Líder da Bancada do PP
Prezados (as) Colegas:
 
Como resultado da Assembleia Regional ocorrida em Canoinhas na tarde de 17 de junho, tivemos por unanimidade, a opção pela continuidade da greve. O grupo mais uma vez demonstrou união e certeza de que não podemos recuar, cedendo a pressões impostas pelo governo, governo este que encontra-se cada vez mais em descrédito junto a sociedade frente a postura contraditória que tem se apresentado. 
 
Comissão Municipal do Movimento

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Colegas:

Primeiramente, agradecemos aos colegas que se fizeram presentes na tarde de ontem e de hoje fazendo a entrega de panfletos nas residências nos bairros Vice-King e São Pedro, quando, mais uma vez, tivemos a certeza de nossa luta, visto que, excetuando-se dois a três pais, os demais continuam a nos apoiar, colocando-se ainda à disposição para divulgarem e efetuarem nossa defesa frente às atitudes tomadas pelo governo estadual até então.

Até o momento, estamos aguardando posicionamento por escrito dos dirigentes do SINTE, e convocamos  TODOS (AS) para uma reunião à se realizada amanhã, sexta-feira, às 9 horas, na Associação dos Moradores do Bairro Santa Rosa ( quem não souber onde fica, basta buscar informação no Supermercado Chipitóski ).

Comunicamos que a entrega de panfletos no Bairro Santa Rosa foi transferida para sábado, tendo como ponto de encontro o Supermercado Chipítóski, as 13h e 30m.

Finalizando, afirmamos que CONTINUAMOS EM GREVE!
 Grata,
Abraços,
Comissão Municipal do Movimento- P/ Mariane Sohn
Colegas Professores
 
Primeiramente, agradecemos aos colegas que se fizeram presentes na tarde de ontem e de hoje fazendo a entrega de panfletos nas residências nos bairros Vice-King e São Pedro, quando, mais uma vez, tivemos a certeza de nossa luta, visto que, excetuando-se dois a três pais, os demais continuam a nos apoiar, colocando-se ainda à disposição para divulgarem e efetuarem nossa defesa frente às atitudes tomadas pelo governo estadual até então.
 
Até o momento, estamos aguardando posicionamento por escrito dos dirigentes do SINTE, e convocamos  TODOS (AS) para uma reunião à se realizada amanhã, sexta-feira, às 9 horas, na Associação dos Moradores do Bairro Santa Rosa ( quem não souber onde fica, basta buscar informação no Supermercado Chipitóski ).
 
Comunicamos que a entrega de panfletos no Bairro Santa Rosa foi transferida para sábado, tendo como ponto de encontro o Supermercado Chipítóski, as 13h e 30m.
 
Finalizando, afirmamos que CONTINUAMOS EM GREVE!
Comissão Municipal de Greve
No dia 15 de dezembro de 2010, a Câmara de Deputados e o Senado Federal aprovaram um aumento de 62% no salário dos senadores e deputados federais, de 134% para o salário da presidenta da República e de 149% para os salários do vice-presidente e ministros. Algumas horas depois, em efeito cascata, as Assembleias Legislativas de quase todo o Brasil aumentaram também os salários dos deputados estaduais, governadores e secretários de estado. Em Santa Catarina, os deputados aprovaram por consenso um aumento de 64% nos seus próprios salários, e mantiveram o mega-reajuste antecipado ano passado para o Governador de Santa Catarina e seus Secretários de Estado.
FONTE:
http://www.sindprevs-sc.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1228:spfs-mobilizados-em-sc&catid=60:ultimas-noticias&Itemid=79

PARA ISTO NÃO FALTA DINHEIRO
Uma visão além da greve!
Muito tenho percebido que o governo e a população tem falado apenas do presente, as aulas perdidas, usando esse momento presente já com indignação.
Porém muitos desses da população fazem planos para o futuro, tanto para eles como para seus filhos, querem que se formem futuros médicos, engenheiros, advogados etc…
Mas no momento presente não estão pensando a longo prazo, tendem a dizer que nós professores estamos visando apenas nossos intereses, e que os alunos  são prejudicados.
Raciocine comigo. Não estamos lutando apenas pelo um plano de carreira mais sim para que a educação catarinense não beire ao caos futuramente. Porque é o que irá acontecer se abrirmos mão da nossa luta agora.
Já hoje em dia falta alunos para curso de licenciatura como matemática, história, geografia etc… E quando fazem muitos desistem depois que passam a ver o tremendo esforço que é preciso para conseguir chegar ao fim, muitas turmas tem formaturas mescladas 2 formandos de uma matéria 4 de outra e por ai vai, licenciatura é obrigatória para dar aula da quinta a oitava série e ensino médio. Se continuar dessa forma com o salário inicial de 1.200 chegando no máximo a 1.700 esses poucos que fazem licenciatura serão os últimos, e não estou  exagerando  porque já há cursos que não são abertos a mais de dois anos por falta de alunos.
Quero que o meu trabalho seja valorizado sim, mais também tenho filhos pequenos os três estudam em uma escola do estado, posso mudá-los para o município até a oitava série e depois o que farei? Terei eu que pagar colégio particular? Sim porque os únicos professores que estarão no estado são os que não tem qualificação, em que dar aula será o último recurso para não passar fome, já que o máximo que poderam chegar de salário será 1.700 reais por mais estudo que tenha. Agora pergunto quem será prejudicado com isso ‘eu professora?’ –ou a população juntamente com meus filhos? Eu garanto que posso trabalhar no município ou em escola particular já que a demanda de professores será cada vez menor, mais e meus filhos? E seus filhos? Estão preparado pra receber uma educação estadual de baixo nível de professores sem qualificação algumas que nada farão a mais a não ser cumprir horário, pois não terão mais a oferecer por conta de sua própria falta de estudo!
É algo para se pensar...
Obrigada pelo espaço!
Agradeço.
Patrícia Baehr.
Respeitosamente quem escreve aqui é a Professora de Educação Física – Cristina Sutil – de Otacílio Costa.
Dizem que uma boa conversa vai longe. Que um bom papo puxa outro. E uma boa escrita, tece muitos comentários (ensinamento de uma professora que tive). Que tal refletirmos sobre a célebre frase de Abrahan Lincoln: “Podeis enganar toda a gente durante certo tempo; podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não vos será possível enganar sempre toda a gente.” Com esta prerrogativa não podemos ignorar o momento que estamos vivendo. O futuro está sendo arquitetado agora. Então desta vez não poderemos repetir os mesmos erros, não poderemos mais nos iludir com as falsas promessas ou com mentiras funcionais, aquelas que mitigam os conflitos, mas não curam as feridas da humanidade. Vale lembrar que o homem age intencionalmente. Logicamente motivado. Temos vontades, necessidades e impulsos. Temos atitude em tudo o que fazemos. Até mesmo quando pensamos que não estamos tendo atitude. Por estes motivos e outros não citados aqui, somos intenção naquilo que fazemos. Neste momento meu desejo é o de escrever. Tomara que meus pensamentos não me traiam. Escrevo estimulada pelo (des) estímulo em ser professor na atualidade. Escolhemos esta profissão. Isto não é um desalinho. Quando decidimos fazer um curso de licenciatura, optamos pela nobreza desta profissão. O presente vivido nunca foi tão propício ao descortinamento das mazelas vividas pelos professores, do caos instalado desde outrora na educação, por isso me arrisco. É de berço. Aprendi com meus pais, que podemos nos sentir algumas vezes diminuídos, mas nunca se deixar abater moralmente. As escolas públicas que tive me ensinaram que não podemos ser manipulados pelas estruturas dominantes. Ficar inertes. Não podemos silenciar como o rochedo que viu o mar engolindo o barco… Temos que pensar por nós mesmos, sem esquecer ou banalizar nossas origens. O que percebo é que está faltando rigor e ética e sobrando incompetência nos discursos panfletários de políticos que nunca se preocuparam com a educação. E a educação é tudo! Mas, agora submeto meu pensamento a um trocadilho: Qual é mesmo a formação da maioria dos governantes deste país. Conheço poucos cientistas políticos. A educação é falácia, quase um coro nas campanhas eleitorais. Passado isto não é prioridade, nunca foi. Países de alto grau de desenvolvimento econômico investem na educação, na ciência e na tecnologia. Países que não tem a educação como prioridade aprenderam sorrateiramente desviar o dinheiro público. Quanta desigualdade, trabalhar o ano todo para receber R$ 25.935,08 e se dar conta que este é o salário mensal de um governante desse país. E aqueles que vivem à margem? Não podemos ignorar estas condições. Os governos não podem nos ignorar. Que lição mal feita essa! Afinal o que nós, professores representamos para a sociedade? Muitas vezes a mídia insinua sobre os culpados da educação. Mas depende somente dos professores o sucesso e o fracasso/da educação brasileira? Qual é a nossa produção na sociedade? Ou melhor, qual é o produto da educação das pessoas? Não somos a máquina, no entanto, fomos nós que fizemos as máquinas. Por que estamos sendo tão penalizados? Por que os governos continuam mascarando a realidade? Por que o nosso movimento grevista não teve repercussão nos meios de comunicação a nível nacional ainda? Outros Estados brasileiros e professores estão nesta mesma função. É incontestável a relação que existe entre a educação e a economia de um país. Só se faz educação com pessoas e para as pessoas. Os maneirismos e as arbitrariedades são descabidos para quem quer agir com zelo. Para que servem as escolas? As escolas não podem mais ser lembradas simplesmente pelo giz, pelo quadro-negro, pelas cadeiras enfileiradas, não são os professores os vilões da história. E o processo de desenvolvimento humano? O que os governos nos ensinam após se reunirem com suas bases aliadas? Que conhecimentos são transmitidos e produzidos, que valores estão tentando incorporar? Quem se preocupa com os professores? São tantos os questionamentos. Pois, é. A era é do conhecimento, mas a humanidade não está apta a experimentar a evidente realidade do consumismo desmedido e dos imediatismos nas relações humanas. A educação é tarefa complexa, as pessoas são complexas. O que podemos antever diante dessa situação? As relações humanas precisam ser afetivas, de respeito e não interesseiras. Estamos apostando em um novo tempo, apesar do perigo… Estamos esperançosos como Paulo Freire que morreu acreditando em uma educação libertadora, sem opressões, sem pessoas oprimidas. Quando esta grande nuvem cinza de dúvidas e insatisfações passar vamos nos lembrar de tudo isso. Existirão muitos significados para todos aqueles que lutaram com dignidade. Já não somos mais os mesmos. Repito, não vale mais ser como o rochedo que silenciou após ter presenciado o mar engolir o barco. A história é outra. Os heróis serão outros. Para finalizar mais uma dele: “Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.” (A. Lincoln). Professora Cristina Sutil





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