Greve, impasse e correria no governo
25 de maio de 2011A presença dos dirigentes do Sinte e dos professores de São José hoje na Assembleia Legislativa acabou provocando uma pequena crise na base do governo. Os deputados de oposição tomaram a iniciativa, com discursos de Angela Albino, Ana Paula Lima e Luciane Carminatti, todas defendendo a manifestação dos professores e classificando a medida provisória de inconstitucional. Matéria exclusiva de “lei complementar” não pode ser alvo de medida provisória, nos termos da Constituição, é o alegado.
Com o domínio da cena pelas oposições, os deputados do DEM logo vieram em socorro do governo. E começaram a lançar a idéia de uma reunião emergencial com o governador interino Eduardo Moreira, para tentar uma contra proposta e solução para a greve.
Chegou a ser aventada a hipótese desse encontro acontecer ainda nesta quinta-feira ou, no mais tardar, na sexta.
Alguns líderes governistas acham que esticando um pouco é possível dar alguma boa notícia para os professores não contemplados com o piso, o que poderia descomprimir a tabela salarial.
Outros sustentam que o governo deveria negociar diretamente com os dirigentes para acertar um acordo de descompressão parcial da tabela salarial na carreira.
Uma terceira corrente admite até um entendimento amplo para pagamento integral do piso incidente de forma plena na carreira, que geraria 100 milhões de reais mensais de acréscimo na folha, segundo o governo. Mas poderia negociar em vários anos, como acertado no Rio Grande do Sul ou em São Paulo.
A idéia de um encontro urgente com Eduardo Moreira foi sepultado. Primeiro, o PMDB é que faturaria sobre o fim da greve. Raimundo Colombo,do DEM, agora PSD, o governador que está na Europa, ficaria com o ônus de ter proposto lá atrás no dia 11 o piso como “remuneração”, logo sepultado pelos professores, e Eduardo Moreira, do PMDB, faturaria politicamente como credor do bônus.
O DEM – ou PSD – sentiu o prejuízo e botou a boca no trombone. Reunião com o vice, não! Isto é assunto para o governador decidir.
E não é apenas esta questão partidária, que poderá ter profundos reflexos eleitorais, que está sendo contabilizada pelos deputados.
Há outra preocupação latente em todas as análises governistas: a principal na proposta de melhorar a proposta do piso para incentivar os professores com especializações: o chamado efeito dominó.
Todos temem no governo que reajustados os salários dos professores venham em seguida as mobilizações e greves dos servidores da saúde e da segurança pública.
Por tudo isso e muito mais, Colombo desembarca no fim de semana, examina os cenários e articula alguma solução.
Se confirmar a audiência com os líderes partidários para segunda-feira sairá a primeira fumaça branca. Ele só receberá os parlamentares se tiver a solução para anunciar a Santa Catarina.
Com o domínio da cena pelas oposições, os deputados do DEM logo vieram em socorro do governo. E começaram a lançar a idéia de uma reunião emergencial com o governador interino Eduardo Moreira, para tentar uma contra proposta e solução para a greve.
Chegou a ser aventada a hipótese desse encontro acontecer ainda nesta quinta-feira ou, no mais tardar, na sexta.
Alguns líderes governistas acham que esticando um pouco é possível dar alguma boa notícia para os professores não contemplados com o piso, o que poderia descomprimir a tabela salarial.
Outros sustentam que o governo deveria negociar diretamente com os dirigentes para acertar um acordo de descompressão parcial da tabela salarial na carreira.
Uma terceira corrente admite até um entendimento amplo para pagamento integral do piso incidente de forma plena na carreira, que geraria 100 milhões de reais mensais de acréscimo na folha, segundo o governo. Mas poderia negociar em vários anos, como acertado no Rio Grande do Sul ou em São Paulo.
A idéia de um encontro urgente com Eduardo Moreira foi sepultado. Primeiro, o PMDB é que faturaria sobre o fim da greve. Raimundo Colombo,do DEM, agora PSD, o governador que está na Europa, ficaria com o ônus de ter proposto lá atrás no dia 11 o piso como “remuneração”, logo sepultado pelos professores, e Eduardo Moreira, do PMDB, faturaria politicamente como credor do bônus.
O DEM – ou PSD – sentiu o prejuízo e botou a boca no trombone. Reunião com o vice, não! Isto é assunto para o governador decidir.
E não é apenas esta questão partidária, que poderá ter profundos reflexos eleitorais, que está sendo contabilizada pelos deputados.
Há outra preocupação latente em todas as análises governistas: a principal na proposta de melhorar a proposta do piso para incentivar os professores com especializações: o chamado efeito dominó.
Todos temem no governo que reajustados os salários dos professores venham em seguida as mobilizações e greves dos servidores da saúde e da segurança pública.
Por tudo isso e muito mais, Colombo desembarca no fim de semana, examina os cenários e articula alguma solução.
Se confirmar a audiência com os líderes partidários para segunda-feira sairá a primeira fumaça branca. Ele só receberá os parlamentares se tiver a solução para anunciar a Santa Catarina.
Regina Ana
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